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Mulheres na arquitetura: conheça 7 nomes e suas obras

Muito mais que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Mulher é uma celebração anual para enaltecer as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas e também para olhar para frente e refletir sobre os próximos passos visando inclusão e representatividade. 

Para celebrar a enorme contribuição das mulheres na arquitetura, preparamos uma lista com sete profissionais talentosas que contribuíram para a história da arquitetura. Suas obras refletem diferentes abordagens estéticas e filosóficas, mas todas elas compartilham a habilidade de criar espaços que transformam o ambiente construído e enriquecem a vida das pessoas que os habitam. Ficou curiosx? Então vem com a gente! 

Lina Bo Bardi (1914-1992) 

Nascida na Itália, Lina se mudou para o Brasil em 1946 e é considerada uma das arquitetas mais importantes da história do país. Dentre seus projetos notáveis está o Museu de Arte de São Paulo (MASP), um dos ícones da arquitetura moderna brasileira, que é suspenso por pilares de concreto, dando a impressão de flutuar no ar. Localizado no coração de São Paulo, na Avenida Paulista, hoje, o MASP é um museu privado sem fins lucrativos e foi o primeiro museu moderno no país. Além de seu trabalho em arquitetura, Bardi também atuou em outras áreas do design, incluindo móveis e cenografia. Ao longo dos anos, Lina conquistou seu lugar e se tornou uma das principais mulheres na arquitetura, deixando não apenas seus projetos geniais, mas também um legado que continua a influenciar a arquitetura brasileira e internacional.

Zaha Hadid (1950-2016) 

A arquiteta iraquiana-britânica, Zaha Hadid, é amplamente reconhecida como uma das maiores arquitetas da história. Com uma abordagem inovadora, escultural e visionária da arquitetura, Zaha se destacou na área projetando edifícios que desafiavam as regras estabelecidas. Hadid estudou arquitetura em Londres e começou seu próprio escritório em 1979. Ela foi uma das mulheres na arquitetura que trabalhou com diferentes materiais, incluindo concreto, vidro e aço, com projetos que foram desde edifícios residenciais e comerciais até museus, centros culturais e pontes. Suas obras são conhecidas por suas formas fluidas e orgânicas, muitas vezes lembrando elementos da natureza, como o Museu MAXXI em Roma e a Ópera House de Guangzhou, na China.

Elizabeth Diller 

Elizabeth Diller, também conhecida como Liz Diller, é uma arquiteta americana famosa por apresentar uma abordagem experimental e inovadora na arquitetura e no design. Liz é uma das mulheres na arquitetura que explora o potencial da tecnologia e materiais inovadores. Um dos seus destaques foi o projeto na antiga ferrovia que foi transformado no parque suspenso High Line em Nova York. Diller também é reconhecida pelo projeto do museu de arte contemporânea Broad Museum em Los Angeles, que possui uma fachada que parece estar em movimento a todo momento. Em 2019, foi a primeira mulher a receber o Royal Gold Medal do Royal Institute of British Architects, um dos prêmios mais prestigiados da área. Desde o início de sua carreira, seu trabalho influencia e inspira a arquitetura de todo o mundo.

Kazuyo Sejima 

Nascida no Japão, Kazuyo Sejima é uma arquiteta que valoriza o minimalismo e possui um estilo singular que se caracteriza por suas formas limpas e seu estilo leve e fluído. Ela é uma das fundadoras do escritório de arquitetura SANAA (Sejima and Nishizawa and Associates), juntamente com o arquiteto Ryue Nishizawa, que projetou obras como o Museu de Arte Contemporânea de Kanazawa, no Japão. Com ampla experiência, Sejima recebeu vários prêmios em reconhecimento aos seus brilhantes projetos, incluindo o Prêmio Pritzker de Arquitetura, em 2010. Seu trabalho resulta em projetos que são distintos e inovadores e a torna uma referência que inspira e influencia as mulheres na arquitetura em todo o mundo.

Lota de Macedo Soares (1910-1967) 

A carioca Lota de Macedo Soares foi uma importante arquiteta brasileira responsável por projetar o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e uma das fundadoras do Parque Nacional da Tijuca, que protege a floresta tropical dentro dos limites da cidade do Rio. Formada em arquitetura na Universidade do Brasil, Lota foi uma das primeiras mulheres a se formar nesta área. Iniciou sua carreira como arquiteta e urbanista na Comissão de Urbanismo do Estado da Guanabara, onde participou da elaboração do projeto do Parque do Flamengo. Como uma das primeiras mulheres na arquitetura, Lota trabalhou em colaboração com o admirável arquiteto Oscar Niemeyer, e também foi uma das fundadoras do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Com sua história e dedicação, Lota deixou um legado notável para a arquitetura, o urbanismo e a cultura do Brasil e suas contribuições são lembradas até hoje como um marco na história da arquitetura paisagística brasileira.

Maya Lin

A arquiteta americana Maya Lin nasceu em 1959 em Athens, Ohio, EUA, e se tornou referência na área por seu estilo de obra arquitetônica e paisagística. Dentre os seus principais trabalhos, Maya é famosa por ter projetado o Memorial aos Veteranos do Vietnã em Washington D.C., quando ainda era uma estudante na Universidade Yale, aos 21 anos de idade. O design para o Memorial foi aprovado entre mais de 1.400 propostas e seu design contemplava uma parede inclinada de granito preto polido, local onde foram gravados os nomes dos mais de 58 mil soldados americanos mortos ou desaparecidos na Guerra do Vietnã. Sua trajetória motiva as próximas gerações e projetos formidáveis que explora as relações entre a natureza e a cultura, bem como pautas como identidade, memória e história, como o Memorial das Águas, em Nova York, e o Memorial aos Direitos Civis em Montgomery, no Alabama, impulsiona cada vez mais as mulheres na arquitetura.

Joyce Beverly Drew (1911 – 1980)

A arquiteta britânica Joyce Beverly Drew conquistou espaço por sua abordagem modernista e pela influência no estilo internacional que surgiu na década de 20 e 30. Um dos projetos mais afamados de Joyce foi o pavilhão para a Feira Mundial de Nova York em 1964, juntamente com seu marido e outros arquitetos britânicos. O projeto ajudou a promover a arquitetura moderna para um público mais amplo e foi amplamente aclamado por sua inovação e uso de novos materiais. Em 1938, Drew foi uma das primeiras mulheres na arquitetura a se tornar membro do Royal Institute of British Architects (RIBA), uma importante organização profissional de arquitetos do Reino Unido. Sua contribuição para a história da arquitetura moderna continua a ser estudada e reconhecida por estudiosos e historiadores do setor.

Quantas inspirações! As mulheres arquitetas e profissionais da área têm contribuído para o avanço do setor, desde os tempos antigos até os dias atuais.

É importante continuar o movimento de transformação em todas as áreas da sociedade, para que as mulheres possam cada vez mais liderar projetos incríveis, ditar tendências e inspirar novas gerações de mulheres na arquitetura.

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